Exposição Frida Kahlo

September 6, 2021, 2:56 am

Visitar as três salas permite entrar em contacto com momentos determinantes da vida da artista. Desde o acidente que a incapacitou à recuperação, passando por imagens de homens e mulheres com quem mantinha relações extraconjugais, as fotografias mostram como Frida se comportava, relacionava e via o mundo. A exposição já passou por Lisboa, em 2012, e recebeu cerca de 17 mil visitantes, mas Rui Pereira espera "bater os números" da capital. "Sempre quisemos trazer a exposição ao Porto e agora é o momento", afirma. A inauguração, às 10h, vai contar com a presença de Hilda Trujillo Soto, directora do Museu Frida Kahlo, que também vai estar na Reitoria da Universidade do Porto, no dia 7 de Junho às 16h, para falar sobre a instituição cultural e as fotografias da pintora mexicana. Frida Kahlo - as suas fotografias poderá ser visitada até 4 de Novembro. Além das imagens, estará também em exibição um documentário sobre a vida da artista. O preço do bilhete é de oito euros para o público geral e de seis euros para estudantes, mas há preços especiais para crianças, famílias e grupos, que podem ser consultados aqui.

Frida kahlo selma hayek

Destacou-se ainda pelo uso de cores fortes e vivas. Entre suas principais obras estão: "Autorretrato em vestido de veludo" (1926), "O ônibus" (1929), "Frida Kahlo e Diego Rivera" (1931), "Autorretrato com colar" (1933), "Autorretrato como tehuana" (1943), "Diego em meu pensamento" (1943) e "O marxismo dará saúde aos doentes" (1954). Serviço Período expositivo: 17 de julho a 30 de novembro de 2014 Horário de funcionamento: terça a domingo, das 10h às 18h Ingressos: R$6 e R$3 (meia-entrada para professores e estudantes com identificação). Domingo + Arte: entrada gratuita no primeiro domingo de cada mês Quinta + MON: primeira quinta-feira de cada mês, horário de funcionamento estendido, das 10h às 20 horas, com entrada gratuita a partir das 18h

A realização é do Ministério da Cultura e a curadoria é da pesquisadora Teresa Arcq. Além dos trabalhos de Frida Kahlo – 20 óleos sobre tela e 10 obras em papel, entre desenhos, colagens e litografias – será possível ver de perto obras de María Izquierdo, Remedios Varo, Leonora Carrington, Rosa Rolanda, Lola Álvarez Bravo, Lucienne Bloch, Alice Rahon, Kati Horna, Bridget Tichenor, Jacqueline Lamba, Bona de Mandiargues, Cordelia Urueta, Olga Costa e Sylvia Fein. Todas tiveram relação pessoal com a artista e com o surrealismo, linguagem que melhor traduz o trabalho da mexicana. Ao todo, 136 obras, entre pinturas, esculturas e fotografias, além de documentos, registros fotográficos, catálogos e reportagens, estarão em exposição na CAIXA Cultural Brasília – galerias Principal e Acervo. A mostra reserva, ainda, surpresas para o público, como uma apresentação de filmes, dedicados à artista e à Alice Rahon, Rara Avis (Bridget Tichenor), Jacqueline Lamba, Leonora Carrington e Remedios Varo; bem como uma litografia assinada por Diego Rivera; além de roupas, acessórios, documentos, registros fotográficos, catálogos e reportagens ligados à mexicana.

Nesta seção há desde cartões de visita do século 19 até retratos realizados por autores de destaque da história da fotografia e amigos pessoais. A sexta e última seção é dedicada às imagens relacionadas com as questões políticas. A diretora cultural do Museu Oscar Niemeyer, Estela Sandrini, diz que é uma honra o MON ser o único espaço no Brasil a receber esta mostra. "O público poderá conferir de perto a intimidade de Frida, o olhar da artista sob outros olhares e sob seu próprio ponto de vista", pontua. Frida Kahlo Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon, conhecida como Frida Kahlo, nasceu no dia 06 de julho de 1907 em Coyoacan, no México. Em 1925, aos 18, enquanto estudava medicina, sua vida mudou de forma trágica. Frida e o seu noivo Alejandro Gómez Arias estavam em um ônibus que chocou-se com um trem. Ela sofreu múltiplas fraturas, fez várias cirurgias (35 ao todo) e ficou muito tempo presa em uma cama. Foi nessa época que ela começou a pintar freneticamente. Frida sempre se autorretratou – suas angústias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido, o pintor e muralista mexicano mais importante do século 20 Diego Rivera, com quem se casou em 1929, e que ajudou Frida a revelar-se como artista.

Essa multiplicidade cultural, somada à estratégia surrealista da máscara e da fantasia, permitiram abordar o tema da identidade e de gênero. Sobre a Curadora: Historiadora de arte, Mestre em Museologia e Gestão em Arte e em Arte Cinematográfica pela Universidade de Casa Lamm na Cidade do México, Teresa Arcq trabalhou como curadora chefe do Museu de Arte Moderna da Cidade do México entre 2003 e 2006. Foi cocuradora da exposição A Arte de Mark Rothko – Coleção da The National Gallery of Art, e de várias exposições do acervo permanente, destacando-se a de Remedios Varo. A partir de 2007, como curadora independente produziu para o Museu de Arte Moderna da Cidade do México Remedios Varo – Cinco Chaves e Alice Rahon – Uma surrealista no México, que também foi apresentada no El Cubo, em Tijuana. Arcq é professora de História da Arte no Centro de Cultura Casa Lamm, publicou vários ensaios e faz palestras sobre arte moderna mexicana, movimento avant-garde europeu e mulheres surrealistas no México, Estados Unidos, Europa e Ásia.

Frida kahlo e diego

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A partir desta sexta-feira, 6 de Julho, as paredes do Centro Português de Fotografia, no Porto, vestem-se de Frida Kahlo. Não com coroas de flores ou vestidos coloridos, mas com fotografias do acervo pessoal da pintora mexicana, guardadas pela própria durante a vida. Origens, A Casa Azul, Política, Corpo Acidentado, Amores e Fotografia são os temas em que se divide a exposição, intitulada de Frida Kahlo — as suas fotografias, que conta com 241 imagens distribuídas por três salas. A exposição propõe ao visitante um passeio pela intimidade da artista: fotografias de Frida ainda em criança e da sua família permitem entrar no seio familiar da pintora e conhecer os seus pais, avós e tios. Algumas imagens são acompanhadas de mensagens escritas pela artista, que ajudam a identificar as pessoas fotografadas. São desvendados outros pormenores, por exemplo, a forma como o pai, fotógrafo, influenciou o seu percurso artístico. Em que medida? "Não só pela importância que a fotografia adquire na vida de Frida, mas também como se manifesta no seu trabalho.

A CAIXA Cultural Brasília apresenta, de 13 de abril a 5 de junho, a exposição Frida Kahlo: Conexões entre mulheres surrealistas no México, que reúne 30 obras da artista Mexicana e cerca de 100 obras de outras 14 artistas mulheres nascidas ou radicadas no México. Com entrada franca, a mostra apresenta um amplo panorama do pensamento plástico e o imaginário da artista. A visitação à exposição será feita mediante a retirada de senhas de acesso na bilheteria da CAIXA, a partir de 13 de abril, de 9h às 20h, ou por meio de agendamento no site, já disponível. Tanto no site quanto no local, a retirada de senhas de acesso é limitada a no máximo quatro por CPF. Idealizada e coordenada pelo Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo, a exposição tem o patrocínio da CAIXA, com apoio da Secretaria de Relaciones Exteriores de México (SER), da Embaixada do México no Brasil, do Instituto Nacional de Bellas Artes do México (INBA), do Consejo Nacional para la Cultura y las Artes do México (CONACULTA) e do Conselho de Promoção Turística do México (CPTM).

Em 1939 fez sua primeira exposição individual, na galeria de Julien Levy, em Nova York, e foi sucesso de crítica. Em seguida, seguiu para Paris. Lá conheceu Pablo Picasso, Wassily Kandinsky, Marcel Duchamp, Paul Éluard e Max Ernst. O Museu do Louvre adquiriu um de seus autorretratos. Em 1942 Frida e o marido começaram a dar aulas de arte em uma escola recém-aberta na Cidade do México. Após muitos altos e baixos, como os três abortos e a relação amorosa rodeada por casos extraconjugais dos dois, seu estado de saúde piorou. Em 1950 os médicos diagnosticaram a amputação da perna e ela entrou em depressão. Pintou suas últimas obras, como Natureza Morta (Viva a Vida). Na madrugada de 13 de julho de 1954, Frida, com 47 anos, foi encontrada morta em seu leito. No diário, deixou as últimas palavras: Espero alegre a minha partida - e espero não retornar nunca mais. As obras de Frida possuem uma estética muito próxima ao surrealismo com influência da arte folclórica indígena mexicana, cultura asteca, tradição artística europeia, marxismo e movimentos artísticos de vanguarda.

São 241 as fotografias do acervo pessoal de Frida Kahlo que chegam ao Centro Português de Fotografia, no Porto, a 6 de Julho. Intitulada Frida Kahlo — as suas fotografias, a exposição reúne imagens — captadas por Man Ray, Edward Weston e Brassa ï, entre outros — que retratam momentos importantes e da intimidade da vida da artista mexicana. As fotografias estiveram mais de 50 anos fechadas na Casa Azul (residência da artista e, actualmente, Museu Frida Kahlo) e foram retiradas de um arquivo que contém cerca de 6500 fotografias. Sob a curadoria de Pablo Ortiz Monasterio, fotógrafo mexicano, com a direcção de Hilda Trujillo Soto, directora do Museu Frida Kahlo, e coordenação da Terra Esplêndida, a exposição divide-se em seis secções temáticas e marcantes da vida da pintora — As Origens, Casa Azul, Política, Corpo Acidentado, Amores e Fotografia — e pode ser visitada entre os dias 6 de Julho e 4 de Novembro. Parte da receita angariada com a exposição reverte a favor da Associação Salvador, que promove a integração das pessoas com deficiência motora.

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