Vencedor Premio Camoes 1999

September 5, 2021, 4:54 am
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Nos anos seguintes, o prémio voltou a ficar em Portugal com Vergílio Ferreira (1992), José Saramago (1995), Eduardo Lourenço (1996), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Eugénio de Andrade (2001), Maria Velho da Costa (2002), Agustina Bessa-Luís (2004), António Lobo Antunes (2007), Manuel António Pina (2011) e Hélia Correia (2015). A lista de premiados brasileiros começa com João Cabral de Melo Neto, em 1990, e inclui Rachel de Queiroz (1993), Jorge Amado (1994), António Cândido (1998), Autran Dourado (2000), Rubem Fonseca (2003), Lygia Fagundes Telles (2005), João Ubaldo Ribeiro (2008), Ferreira Gullar (2010), Dalton Trevisan (2012), Alberto da Costa e Silva (2014) e Raduan Nassar (2016). O poeta moçambicano José Craveirinha foi o primeiro autor africano a receber o Camões, em 1991. Em 1997, Pepetela, então com 56 anos, tornava-se simultaneamente o primeiro angolano e o mais jovem autor de sempre a ser galardoado com este prémio, que só voltaria à literatura africana em 2006 para reconhecer a obra do angolano Luandino Vieira, que recusou o galardão.

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Sobrou até para a "figura exótica indicada agora para o Supremo Tribunal Federal", Alexandre Moraes, que, na opinião do escritor, por quem foram perpetrados esses episódios antidemocráticos. O ministro Roberto Freire tentou contestar o discurso que acabara de receber o Prêmio Camões, mas a plateia o vaiou insistentemente. O discurso de Raduan Nassar terminou com um "Fora Temer". Assista ao vídeo:

É "toda essa mistura de dramas humanos, expectativas adiadas, frustrações colectivas, sentimentos de revolta e de alguma esperança nunca abandonada" que, diz Luís Filipe Castro Mendes, "vem à superfície nos seus poemas". O ministro nota ainda que a obra do autor revisitou depois "os principais mitos da História de Portugal" e "ganhou com o tempo uma consistência e uma dimensão que pôs em evidência a grande qualidade da sua expressão poética, para além da voz de combate pela liberdade e pela justiça" que a sua poesia representou "nos anos sombrios da ditadura". Poemas contra o fascismo Nascido em Águeda em 1936, numa família de tradição política liberal – já um seu trisavô andou nas revoltas contra D. Miguel –, Manuel Alegre começou os estudos secundários no liceu Passos Manuel, em Lisboa, e terminou-os no Porto, no Liceu Central Alexandre Herculano. Em 1956, matriculou-se em Direito na Universidade de Coimbra e depressa se envolveu nos grupos estudantis de oposição salazarismo. Logo em 1957 aderiu ao Partido Comunista Português, que abandonou em 1968.

Chico Buarque é o vencedor do Prémio Camões 2019 – Observador

O cantor Chico Buarque é um defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apoiador do Partido dos Trabalhadores (PT) e um crítico do governo de Jair Bolsonaro.

Em 1962 foi mobilizado para Angola, onde veio a ser preso pela PIDE, em 1963, e passa meio ano na Fortaleza de S. Paulo, em Luanda. É aqui que escreve muitos dos poemas que depois se tornarão hinos da oposição ao salazarismo. Regressado a Portugal, o regime fixa-lhe residência em Coimbra, mas em 1964 exila-se em Paris. Dirigente da Frente Patriótica de Libertação Nacional presidida por Humberto Delgado, parte ainda no mesmo ano para Argel, onde se manterá dez anos, dando a sua voz às célebres emisssões da rádio A Voz da Liberdade. Começou a escrever muito cedo, publicando poemas, a partir de 1960, em revistas como a Vértice ou Via Latina, e participando em antologias e obras colectivas, como A Poesia Útil ou Poemas Livres. Já antes dos 20 anos, em 1955, publicara um primeiro livro que nunca reeditará (apesar de Cruz Malpique, no prefácio, vaticinar que o seu autor virá a ser um grande poeta), e a sua verdadeira estreia é o volume Praça da Canção, publicado em 1965. Um livro que pode bem ser a mais conhecida primeira obra de toda a poesia portuguesa contemporânea.

"Nós todos, habitantes deste espaço multicontinental, herdeiro, useiro e fazedor desta língua que nos une – na dor, no sonho, na esperança e na alegria — vimos usufruindo um pouco desse universo criado, há várias décadas, por sua obra e arte", lê-se na carta. E sobre o mundo de Chico Buarque escreveu: "É feito de palavras que, primeiro, nos foram chegando musicadas, plenas de vida e da condição humana, de sentimentos, da luta diária de homens e de mulheres do seu Brasil. E, nos últimos tempos, para grande regozijo nosso e das letras deste nosso espaço comum, suas obras literárias, que vieram enriquecer e dar um brilho de qualidade à literatura do seu país". Para Jorge Carlos Fonseca, numa "comunidade de afetos, de laços culturais e históricos, cujos alicerces são as pessoas", entre os que mais têm contribuído para "o seu crescimento e fortalecimento, estão os artistas, os músicos, os cantores e aqueles que registam os passos e o batimento cardíaco da nossa condição, do nosso ser: os escritores, romancistas e poetas, fazedores do nosso edifício identitário comum".

As artes como arma anticolonial Alda do Espírito Santo: "Independência total" Figura mítica do nacionalismo são-tomense (à esquerda na foto), não fora ela a autora da letra do hino nacional onde por várias vezes reclama a "Independência total". A sua poesia é um elogio à sua terra e ao seu povo. Em Lisboa conviveu com intelectuais como Mário Pinto de Andrade e Amílcar Cabral, na famosa Casa dos Estudantes do Império. As artes como arma anticolonial Malangatana: O herói moçambicano Esteve 18 meses preso pelos ideais anticolonialistas que defendia. Os anos de cárcere estariam depois presentes também presentes nos seus trabalhos. É conhecido internacionalmente pela pintura, mas também explorou outras formas de expressão como a escultura, cerâmica e a tapeçaria. Em 1997 foi nomeado pela UNESCO "artista pela paz".

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