Passos Firmes - Lda
Esta crise é mais uma, e mais haverão nos próximos tempos...
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A empresa de calçado RILIX acaba de receber a certificação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) que implementou de acordo com a Norma NP EN ISO 14001:2015. O SGA, implementado com o apoio do CTCP, abrange toda a empresa e tem como âmbito as atividades desenvolvidas nas áreas produtivas: conceção, desenvolvimento e produção de calçado. Tem o propósito de demonstrar o cumprimento das obrigações de conformidade aplicáveis ao desempenho ambiental da organização, bem como evidenciar a avaliação e controlo dos aspetos ambientais decorrentes da sua atividade, promovendo práticas sistemáticas de controlo e prevenção da poluição. Luís Mendes e Sérgio Ribeiro, sócios-gerentes, que têm dado passos firmes juntos há cerca de 31 anos, apostaram na certificação ambiental, cientes de que este era um passo importante para a empresa, mas também para o ambiente. É com esta convicção que Luís Mendes diz que "todos devemos pensar no ambiente e tentar melhorar o planeta. Nada como começar pelo espaço onde passamos grande parte da nossa vida".
Ontem, aconteceu o que muitos esperavam. As esquerdas voltaram a crescer, o PSD foi derrotado fortemente, e o CDS aguentou-se bem. As esquerdas, do PS e da CDU, são quem pode cantar vitória, e pelos vistos a Grândola que se foi ouvindo no último ano, um pouco por todo o país, era um indicador que a CDU estava a renascer. Se há alguém que pode cantar vitória, são os comunistas, ganharam muitas câmaras e ganharam bem, embora em Lisboa tenham descido. Também o PS e Seguro são vencedores, muitas câmaras ganhas, maior partido autárquico, essas coisas. O CDS aguentou-se, fez o "penta" de câmaras, e quem esperava ver Portas como um derrotado, enganou-se redondamente. A tal crise "Portas", que tanta gente dizia que o iria penalizar, não passou de um mito. Portas resiste, e até vence no Porto. Quanto ao PSD, só não foi uma hecatombe pior porque o PS perdeu câmaras para a CDU, caso contrário teria sido uma catástrofe para Passos. No entanto, ele é cada vez mais um líder preso nas próprias armadilhas que criou, para si e para o país.
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"No processo encontramos alguns desafios e sugestões de melhoria que foram implementadas e hoje orgulhamos-nos de poder exibir esta bandeira" afirma. "Ao implementar algumas medidas de melhoria para a empresa, para os colaboradores e consequentemente para o ambiente, aumentamos a visibilidade da nossa empresa e credibilidade junto dos mercados onde trabalhamos" conclui este responsável e adianta que esta é uma aposta para dar continuidade, pois pretendem no futuro próximo "implementar mais soluções amigas do ambiente, quer em termos de materiais, quer em termos energéticos". A RILIX é uma empresa de Felgueiras, produtora de calçado de homem e senhora, fundada em 1989. Atualmente emprega 133 trabalhadores e tem uma produção diária de 1000 pares que exporta para a Europa, Japão, Canadá e EUA. Possui uma equipa jovem e dinâmica que, em conjunto com os clientes e o CTCP, trabalha de forma muito empenhada na minimização do impacte ambiental da produção de calçado.
Os bem pensantes quiseram dar cabo dele, mas o que diz o povo? Portas cresce, é o que diz o povo, ouviram? Portanto, temos hoje um primeiro-ministro cada vez mais pequenino e frágil. Passos está na armadilha que criou a si próprio. A sua estratégia política, de afrontamento permanente, falhou; e a sua estratégia financeira de austeridade, também falhou. Resta apenas saber se o falhanço será brutal, com a necessidade de um segundo resgate, ou será menos mau, com o tal programa cautelar. Isto tinha se ser assim, não havia outro caminho a não ser a austeridade e o afrontamento? Claro que havia, mas Passos quis ser "liberal" e "firme", e acabou assim, cada vez mais frágil, cada vez mais pequeno, cada vez mais solitário. E o país, como se safa desta? Ninguém tem certezas. Ainda há uma pequena margem para evitar o segundo resgate, mas ontem ficou ainda mais estreita. Como sempre aqui escrevi, a brutal austeridade iria colocar o país numa terrível armadilha, a armadilha da dívida, donde não se consegue sair, e onde há crises e ranger de dentes permanentes.
