Superstições Populares Portuguesas — Comidas Populares De Mexico

September 6, 2021, 3:49 am

Superstições Populares Portuguesas Benedita Araújo 152 Páginas "Aquelle que se põe da banda do fuso Ou é tolo, ou não tem uso. "

Bandas portuguesas

Desde o cozer do pão ( S. Vicente te acrescente, / S. Mamede te levede, / S. João te faça pão, / Pela Graça de Deus e da Virgem Maria / Padre Nosso Ave Maria) até aos aconchegos de apaixonados: "Amo-te lôc'apáxonado Ôtr 'amor igual é raro; Oh, nã me fujas, menina, N'ã arrecuses est' emparo. " E elucida-nos de forma singela e sem afectações de como atribuímos uma confiança e importância excessiva, ou quase religiosa, a determinadas coisas, palavras e lugares, que nada justifica terem, enfim os nossos modos de crendice, fortemente eivada e cultivada pelo espírito do "Melhoral", uma vez que se não nos fizerem declaradamente bem, também nos não farão mal, com que se vão transmitindo e veiculando de geração em geração.

04. Bater na madeira para se proteger Muito antes do cristianismo, as árvores faziam parte da mitologia e religião de muitas culturas. Alguns povos usavam árvores como oráculos e outros, como os celtas, tinham as árvores como as casas de espíritos e deuses. Uma das origens sugeridas é de que as pessoas costumavam colocar as mãos nessas árvores para pedir favores ou orarem para esses espíritos, ou ainda depois de um episódio de boa sorte, como forma de agradecimento. Com o tempo, essa tradição transformou-se e deu lugar às batidas na madeira, ao invés de árvores. 05. Dizer "Deus te salve" depois de um espirro Pode parecer normalíssimo para si, mas entenda que não há muito sentido em pedir uma bênção depois de um simples espirro. O "culpado" por isso é o Papa Gregório, o Grande. No século 6, uma peste assombrava a Itália, deixando muitos mortos. Um dos primeiros sintomas da peste eram os espirros graves e crónicos. O Papa então ordenou que as pessoas orassem pelos enfermos e respondessem rapidamente a um espirro com o pedido de bênção.

10 superstições e a sua origem Superstição é uma espécie de crendice popular que não possui explicação científica. As superstições são criadas pelo povo e costumam passar de geração para geração. Elas geralmente estão associadas à suposição de que alguma força sobrenatural, que pode inclusive ser de origem religiosa, agiu para promover a suposta causalidade. Veja aqui a origem de algumas das superstições mais comuns: 01. Abrir o guarda-chuva dentro de casa dá azar Existem algumas teorias sobre a origem dessa superstição. Uma delas aponta para o Egito antigo, onde apenas a realeza usava guarda-chuvas para se proteger do sol. Muitos acreditavam que o guarda-chuva era um instrumento de conexão dos faraós com os deuses e, portanto, abrir um guarda-chuva num lugar protegido do sol era considerado uma ofensa aos deuses. Mas a teoria mais aceite é de que em Londres, no século XVIII, os guarda-chuvas feitos de metal eram um perigo para serem abertos em casa, dado o mecanismo mais rígido. Um guarda-chuva aberto, sem aviso, poderia aleijar uma criança ou até mesmo partir objetos sem querer.

Estas forças ocultas são vistas como capazes de interferir na vida humana, ameaçando os mais desprevenidos e pondo em causa a sua própria felicidade. Perante este desconhecido, o Homem precisa de se sentir seguro, de ter a ideia de que consegue controlar aquilo que foge ao seu alcance. Desta maneira, muitos especialistas defendem que as superstições correspondem à necessidade de uma crença que dê sentido a tudo aquilo que não compreendemos. E desde quando é o Homem supersticioso? Superstições, tão antigas como o Homem Para o escritor Charles Panati, as primeiras superstições datam de 50. 000 anos a. C. e, segundo tudo indica, parecem ter tido origem no Homem de Neanderthal da Ásia Menor. Porquê? Diariamente o homem primitivo tinha de enfrentar uma série de perigos. Para combater esse caos, desenvolveu várias crenças que o ajudavam a proteger das más influências. E estas mesmas crenças foram sendo, ao longo da História, adaptadas às diferentes necessidades sociais de cada civilização. Resultado: hoje ainda cá andam.

Gatos pretos, espelhos, ferraduras… A grande parte das superstições, que ainda hoje se mantêm vivas, tentam explicar a má sorte dos seres humanos. É o caso da crença de que se partir um espelho, temos sete longos anos de existem outras que reconhecem a existência de forças protectoras, capazes de controlar os imprevistos do futuro. A ferradura, por exemplo… Responsável pelo espantar dos maus espíritos, pela expulsão da feitiçaria ou pelo afastar da morte, este objecto é considerado por muitos como um verdadeiro amuleto. Outras culturas atribuíam-lhe ainda outros significados… Em Marrocos, por exemplo, a ferradura era usada para curar a impotência sexual – o doente devia beber a água que tivesse banhado, durante 7 dias consecutivos, este objecto. Já na zona oriental da Rússia, o ferreiro era considerado como um praticante da magia branca. Muitos casamentos eram, aliás, celebrados sobre as bigornas de ferrar. Mas, há falta de ferraduras, os supersticiosos encontram com facilidade outro tipo de amuletos.

Por isso eles eram eliminados em séculos passados, o que levou também à eliminação de um número elevado de homens, pois a peste negra era passada pelos ratos ao homem e podia ser combatida muito simplesmente pelos gatos. Passar por debaixo de uma escada Diz-se que passar por debaixo de uma escada dá azar. Quem vai a vindimas e quem trabalha com escadas tem de fazer muitas fintas para evitar esta superstição. Supostamente ao entrar neste espaço triangular está-se a perturbar o triângulo da Santíssima Trindade. Entrar com o pé direito Entrar com o pé direito é uma superstição de ano novo e de casamento. A crença é que o direito é bom, correndo as coisas "direito" e com sorte, e o esquerdo mau, correndo tudo para o torto, com azar. Dizer santinho depois de um espirro Qual a razão de dizer "santinho" a alguém depois de um espirro? Trazer uma pessoa de volta à vida…O papa Gregório Magno dizia "Deus te abençoe" às pessoas que espirravam durante a peste bubónica, para proteger contra a proliferação da doença, e julga-se que esta bênção, que em Portugal assumiu a forma de "santinho", evita que a alma fuja do corpo durante o espirro.

02. Passar debaixo da escada dá azar 10 superstições e a sua origem – ©Thinkstock Existe uma explicação simples: a escada é símbolo da subida, da elevação e acesso social. Passar por baixo dela é afastar-se daquilo que progride. Mas se prefere uma explicação mais histórica, é preciso voltar ao Egito antigo mais uma vez. Uma parede encostada numa parede forma um triângulo, uma forma sagrada para os egípcios. Passar por um triângulo seria como profanar essa imagem sagrada. A superstição tem tanta força que, no século XVII, em Inglaterra, alguns criminosos eram obrigados a caminhar por baixo de uma escada antes do seu caminho para a forca. 03. Espelho partido, 7 anos de azar A catoptromancia é o processo adivinhatório por meio de espelhos, que era comum na Grécia antiga. Um espelho era mergulhado na água e a pessoa era convidada a olhar a sua própria imagem nele. Se a imagem estivesse distorcida e não clara, era um sinal de risco de morte. Os romanos mudaram um pouco a superstição. A imagem distorcida, como a de um espelho partido, indicaria então sete anos de má sorte, ao contrário da dura morte.

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